terça-feira, 19 de janeiro de 2016

REFLEXÃO: PARA HOJE - Nº 1

PARA HOJE - Nº 1
(Por Blog Gera Saúde)


"Que Jesus Cristo, o Filho Primogênito de Deus, 
enviado a nós para nos salvar do mundo mal, 
encha os nossos corações com muito Amor, Paz, 
Esperança, Alegrias e a Presença Eterna D'Ele!!!"

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Tenha um dia abençoado!!!

REPORTAGEM: GUIA SOBRE O ZIKA VÍRUS

Um guia para se proteger do Zika
(Por Veja.com - 08/01/2016 - Adaptações do Blog Gera Saúde)

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Quem pode ser infectado pelo zika?

Qualquer pessoa que resida em uma região onde haja circulação do mosquito Aedes aegypti, transmissor do vírus.

Quais são os principais sintomas do zika?

Febre baixa de, no máximo, 38 graus, manchas avermelhadas pelo corpo que surgem até o segundo dia após a picada, coceira e dor moderada nas articulações são os sinais mais frequentes apresentados pelos doentes. Estima-se que somente 20% dos infectados tenham a manifestação clínica dos sintomas. Ainda assim, casos assintomáticos também correm risco de complicação pelo vírus.

Como saber se fui picado por um pernilongo ou pelo Aedes aegypti?

Não é possível ter absoluta certeza, já que o tamanho milimétrico e a agilidade dos mosquitos impedem distinguir um do outro. Mas, embora ambos se alimentem de sangue humano, eles apresentam alguns comportamentos distintos. O mosquito do zika caracteriza-se por hábitos diurnos e circula principalmente das 9 às 13 horas. O pernilongo é noturno. A picada do Aedes aegypti não irrita a pele. No caso do primo menos agressivo, a picada causa coceira e deixa o local avermelhado.

Se o mosquito que transmite o zika também transmite a dengue, por que há muito mais casos de dengue?

A presença do vírus zika no Brasil é recente, com os primeiros casos identificados no início do ano passado. Há um período de adaptação biológica entre o vetor e o vírus até que a transmissão atinja seu ápice. Com base em dados epidemiológicos e no histórico do que ocorreu com a disseminação do vírus da dengue, acredita-se que o zika deverá aumentar em estados do Sudeste em um prazo de dois a três anos. Em Pernambuco, o principal causador de infecções no ano passado foi o zika, e não a dengue.

É possível proteger-se do zika?

Sim, mas as medidas são paliativas. Para evitar a picada do mosquito, indica-se o uso de roupas claras e compridas. A aplicação regular de repelente nas áreas expostas do corpo também ajuda a impedir a aproximação do vetor. A eliminação de criadouros onde há água limpa parada é outra forma de diminuir a proliferação do mosquito e, consequentemente, a transmissão do vírus.

O zika pode ser sexualmente transmissível?

Até agora, houve apenas um relato de que o vírus foi encontrado no sêmen. Também há provas de que o zika pode ser propagado pelo leite materno e pelo sangue. As evidências, no entanto, ainda são insuficientes e limitadas.

Só as mulheres grávidas correm risco com o zika?

Não. Crianças, jovens, adultos e idosos - de qualquer idade ou gênero - podem ter complicações pelo zika. Sabe-se que o vírus está associado à ocorrência de síndromes neurológicas graves. Desde o surgimento do zika, as autoridades de saúde registraram um aumento no número de casos de Guillain-Barré, uma afecção autoimune capaz de levar à paralisia. Não se sabe, porém, qual grupo está mais propenso a sofrer as piores consequências causadas pelo vírus.

As pessoas devem evitar ir à praia?

Cidades praianas oferecem o mesmo risco de contágio que centros urbanos. A diferença é que, nelas, mais áreas do corpo são expostas. No caso das grávidas até a 12ª semana de gestação, porém, indica-se que frequentem a praia depois das 14 horas, quando a circulação do mosquito começa a diminuir. Elas também devem usar roupas compridas e passar repelente nas áreas expostas.

O que acontece se uma pessoa é infectada mais de uma vez pelo zika?

Os cientistas ainda estudam se os anticorpos produzidos pela primeira infecção são capazes de proteger o organismo de um novo surto. A principal hipótese é que sim.

Uma única picada pode transmitir a dengue, a chikungunya e o zika ao mesmo tempo?

É pouco provável. Embora a literatura científica tenha relatado um caso de mosquitos infectados por dois vírus ao mesmo tempo, isso parece ser raro. Geralmente, o vírus domina o hospedeiro e impede a infecção por outro agente.

Há alguma forma de tratamento contra o zika?

Não. Assim como ocorre com a dengue, os remédios são indicados somente para o controle dos sintomas, com paracetamol ou dipirona para o manejo da febre e da dor e anti-histamínicos para as reações alérgicas. Ainda não há vacina disponível contra o zika.

A ingestão de complexo B evita picadas?

Não. Os comprimidos são ineficazes. Estudos realizados com o composto mostram uma taxa de sucesso muito pequena, de 20%, e somente no caso dos pernilongos.


PROTEJA-SE!!!
LEMBRE-SE DE SUA RESPONSABILIDADE COM A SOCIEDADE
COLABORE COM A PREVENÇÃO!!!


NOTÍCIA: APLICATIVO AUXILIA CRIANÇAS E ADOLESCENTES AUTISTAS

Aplicativo educacional ABC Autismo tem quase 40 mil downloads
(Por Agência Brasil - 01/11/2015 - Edição: Fábio Massalli)

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Com quase 40 mil downloads registrados, o aplicativo ABC Autismo  auxilia muitos crianças e adolescentes autistas com dificuldade no processo de aprendizagem. A ferramenta desenvolvida por pesquisadores do Instituto Federal de Alagoas (Ifal).

O aplicativo adota as premissas do programa Tratamento e Educação para Autistas e Crianças com Déficits relacionados com a Comunicação (Teacch), criado em 1964, na Universidade da Carolina do Norte (EUA), por ele ser um programa mundialmente utilizado para auxiliar no processo de alfabetização de crianças com o transtorno de desenvolvimento.

Coordenadora do projeto que desenvolveu o aplicativo, Mônica Ximenes explicou que a estrutura do ABC Autismo é baseada em quatro níveis de dificuldade, assim como o programa Teacch. “Os dois primeiros níveis são com habilidades concretas, mas como a gente não podia transpor essas atividades concretas para um aplicativo, a gente pegou atividades dos níveis 3 e 4 do Teacch e transformou em quatro níveis de complexidade no aplicativo.”

No jogo, nos dois primeiros níveis a criança aprende habilidades como transposição e discriminação. A partir do terceiro nível, as atividades ficam mais complexas, exigindo um maior raciocínio por parte do usuário. O quarto e último nível do aplicativo, que está de acordo com o quarto nível do Teacch, aborda a questão do letramento, no qual é ensinado a repartição de sílabas, conhecimento de vogais e formação de palavras.

Mônica relatou que o Teacch trabalha com um ensino estruturado, com aprendizagem mediante sinalização visual. “Quando a criança olha para a tarefa, a própria atividade já indica o que precisa ser feito. Então, isso traz uma autonomia e uma independência para a criança, porque ela não precisa de ajuda para entender a proposta da tarefa, o que ajuda a evitar distrações. A porta de entrada de aprendizagem do autista é visual, por isso ele precisa de estruturas de aprendizagem apoiadas no modelo visual.”

O aplicativo foi testado na Associação de Amigos Autistas de Alagoas e teve um bom resultado por causa da aceitação dos jovens. Mônica diz que a validação científica será feita com a tese de mestrado de um participante do projeto. “A ideia é verificar se a ferramenta proporciona uma aceleração do aprendizado de algumas habilidades.”

De acordo com a neuropediatra Carla Gikovate, o aprendizado de português de crianças autistas é bem diferenciado, porque há diferentes tipos de dificuldades para crianças autistas para aprender português.

“Tem crianças que não alfabetizam porque não conseguem prestar atenção nas letras, outras podem ter dificuldade em memorizar o que aprenderam, outras podem ter dificuldades de grafismo ao fazer a forma das letras. Cada tipo de dificuldade pressupõe uma intervenção diferente.”

DEPOIMENTOS

Heitor, de 3 anos, diagnosticado com autismo em junho de 2014, é um dos usuários ativos do jogo. A mãe do menino, Tatiane Regina da Paz, diz que o ABC Autismo ajudou o filho, por exemplo, a ter coordenação para encaixar objetos. “Foi uma grande ajuda, tanto que serve para ele desestressar, além de ser educativo. O aplicativo ajuda muito para prender a atenção dele, ele ficar parado e concentrado por um período razoável.”

Com grau de comprometimento significativo de autismo, os gêmeos Gustavo e Cristiano, de 20 anos, que não foram alfabetizados, dominam as fases apresentadas no jogo. Segundo a mãe, Maria Helena de Azeredo Roscoe, devido à boa interface da ferramenta, os dois conseguem abrir o game espontaneamente e jogá-lo com bastante autonomia.

“Para eles, utilizar o aplicativo é prazeroso porque facilita a compreensão e eles acabam aprendendo coisas de uma forma que, para eles, é mais fácil. O aplicativo desperta o interesse, facilita o aprendizado, tudo com uma certa autonomia.”

Maria Helena, que também é diretora-técnica da Associação Brasileira de Autismo, disse que o aplicativo precisaria ter outros níveis de dificuldade. “Para uma aprendizagem mais sólida, eu acho que teria que ter mais conteúdo nesse mesmo formato do aplicativo. Eu acho que tem chance de melhorar mais a aprendizagem de português se forem introduzidos mais módulos no jogo, com graus de dificuldade maiores”, avaliou.

SOBRE O AUTISMO

O autismo é uma condição geral para um grupo de desordens complexas do desenvolvimento do cérebro, antes, durante ou logo após o nascimento. Esses distúrbios se caracterizam pela dificuldade na comunicação social e comportamentos repetitivos. Embora todas as pessoas com transtornos do espectro autista partilhem essas dificuldades, o seu estado irá afetá-las com intensidades diferentes. Assim, essas diferenças podem existir desde o nascimento e serem óbvias para todos; ou podem ser mais sutis e tornarem-se mais visíveis ao longo do desenvolvimento.





ARTIGO: PESQUISA SOBRE RELAÇÕES SOCIAIS E BENEFÍCIOS À SAÚDE

Relações sociais trazem benefícios à saúde, diz estudo
Relacionamentos ajudam a proteger o organismo contra doenças
(Por O GLOBO - 05/01/2016)

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RIO - Quanto mais e melhores laços sociais as pessoas desenvolvem, melhor é a sua saúde em diferentes fases da vida, de acordo com um novo estudo da Universidade da Carolina do Norte em Chapel Hill, nos EUA. Esta é a primeira pesquisa a vincular de forma direta as relações sociais com condições físicas a exemplo de obesidade abdominal, inflamações diversas e pressão sanguínea elevada. Todos estes fatores podem levar a problemas de saúde a longo prazo, como doenças cardíacas, acidente vascular cerebral e até mesmo câncer.

- É importante encorajar adolescentes e jovens adultos a construir e ampliar seus relacionamentos sociais para interagir com outras pessoas. Isto tem o mesmo valor de uma alimentação saudável ou de ser fisicamente ativo - ressalta Kathleen Mullan Harris, professora de Chapel Hill e uma das autoras do estudo.

O trabalho, publicado ontem na revista “Proceedings of the National Academy of Sciences”, baseia-se em pesquisas anteriores que mostram como a longevidade das pessoas estudadas parece proporcional à quantidade de suas relações pessoais. Agora, a equipe de Kathleen mostra como essas mesmas conexões reduzem os riscos de problemas de saúde nos diferentes estágios da vida.

O isolamento na adolescência, por exemplo, aumenta o risco de inflamações na mesma intensidade que a inatividade física, enquanto a integração social protege contra males como a obesidade abdominal. Na velhice, diz o estudo, a ausência de relações é mais prejudicial no controle da hipertensão do que o diabetes. Já na meia idade, a pesquisa deixa claro que o que importa não é tanto o número de conexões sociais de um indivíduo, mas, sim, o que essas relações fornecem em termos de apoio ou contra a tensão social.
- A relação entre a saúde e o grau em que as pessoas são integradas em grandes redes é mais forte no início e no fim da vida, e não tão importante na meia idade, quando a qualidade dos relacionamentos é mais importante do que a quantidade - destaca Kathleen.

Coautora do levantamento, a professora Yang Claire Yang defende que os médicos fiquem mais atentos à importância das relações sociais de seus pacientes.
- Os profissionais de saúde devem redobrar seus esforços para ajudar o público a entender como os laços sociais são importantes em nossas vidas - explica.

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